17.6.11

adam: perguntas mais ou menos frequentes 1: GENÉRICO(s) e OUTRAS COISAS QUE SE DEVE SABER (sobre o Adam)



O QUE É O "ADAM"?
"A Divisão Social do Trabalho Segundo Adam Smith" é um filme. Tem a duração aproximada de 30 minutos. Foi rodado e destina-se a ser projectado e difundido em formatos digitais.

DE QUE TRATA O "ADAM"?
O "Adam" é uma ficção.  Narra a forma como, numa cadeia de montagem, 5 trabalhadores se relacionam com e através do trabalho.

ONDE, QUANDO E COMO FOI RODADO O "ADAM"?
O filme foi rodado no aeroporto de Beja, entre 16 e de 20 de Fevereiro e envolveu directamente 19 pessoas: 14 na equipa técnica e 5 actores. Chegámos a 15 e partimos a 20, uns, a 21, outros. A esses 5 dias de rodagem acresceu, um mês mais tarde, um dia suplementar, previsto desde início, e em que rodámos meia dúzia de planos, em dois sítios diferentes, Corroios e Cascais, com uma equipa reduzida (eu, o Leonardo, a Bárbara e a Yara; mais três actores: o Tó Jó, a Mónica e a Sara).

O "ADAM" TEVE FINANCIAMENTO?
Sim, o filme teve apoio financeiro do ICA, através do concurso de curtas, e da RTP, através do protocolo ICA-RTP. A verba atribuída pelo ICA foi de cerca de 36 mil euros, valor mais baixo do que é habitual, por razões que não vêm agora à colação.

Inicialmente o mapa de rodagem previa 6 dias em Beja. Por limitações orçamentais, foi preciso suprimir um. Assim se fez. Esse dia a menos afectou o filme e, às vezes, nota-se. Será a primeira e última vez que, neste contexto, ie, de reflexão sobre o filme, falo disto. O cinema é como o futebol, é assim mesmo; estou até tentada a dizer, é isso mesmo. Não se pode pensar nele nem fazê-lo nem sequer amá-lo sem nos relacionarmos, sem enfrentarmos essa coisa da adequação entre os meios e os fins. E isso tanto se aplica ao equipamento, como ao tempo, como aos actores, como ao estilo. Estamos sempre a escolher. Nada a fazer. Quando não se consegue é lixado. Quando se consegue é empolgante. Como no futebol.

HÁ ALGUM EPISÓDIO QUE TENHA MARCADO O INÍCIO DA RODAGEM ?
Em Beja ficámos no centro da cidade: na Residencial Santa Bárbara, a equipa técnica, e os actores noutra, de que não me lembro o nome. Na madrugada em que começámos, eu e a Yara fomos as primeiras a chegar ao pequeno almoço. Estávamos cheias de energia e bem dispostas, coisa em mim bastante rara, pelo menos quando me levanto. Faço questão. Desconfio, aliás, das pessoas que se levantam bem dispostas. E detesto os programas de rádio em que os ouvintes são acordados por locutores muito bem dispostos, anúncios muito bem dispostos, músicas muito bem dispostas. Mas nesse dia, por certo contagiada pela Yara, estava mais bem disposta do que nervosa, quando deveria ser ao contrário, ou talvez para evitar o contrário. Talvez nos tivéssemos excedido no entusiasmo com que falávamos e ríamos. Mas nada que justificasse o comentário que a senhora da Residencial fez, julgo que para a Bárbara, olhando para nós: - Já vi que elas são insuportáveis.

Foi debaixo deste veredicto e de muita chuva que começámos a rodagem.

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